sábado, 7 de março de 2009

Poema para Natalia

Um calmo lago,
uma terra arrasada,
um suspiro de fauno
e uma árvore na estrada,
tudo parece normal,
tudo tão simples e tão igual,
nada há de superar a beleza do sorriso,
a grandeza de espírito
de minha flor principal,
da rosa do jardim celestial,
a jóia mais límpida do mundo cristão,
a flor mais pura da Salvação.
O que seria deste meu mundo sem ela?
Haveria Primavera?
Em momentos de tristeza,
ela me acolhe com dextreza,
em momentos de alegria,
ela ri comigo e me faz companhia...
Distâncias intransponíveis nos separam,
e os mouros nos encantaram
com seus nigromantes...
Ah doce flor de Dante!
Não sei o que me é mais belo,
se teu existir singelo
ou se teu brilho sempiterno...

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