domingo, 1 de maio de 2011

A freira nua e a bodega de Seu Cristóvão



Tomo minha fé e como o santo pão de Jesus, o Cristo.
Desço as escadarias mas apenas o PaPa vem me amar.
Onde estão os filhos do homem? Eles querem (me) matar!
Eu e apenas somente eu posso acreditar no que digo.


Cruz e espada.
Luz e escuridão.
Apenas Deus é a morada
desde os tempos de Adão.


Toma-me, Senhor!
Minha fé não é amor,
nem meu beijo é fiel,
mas atuo bem se me deres um bom papel!


Tomo a espada dos pecadores e corto deles todos os pênis.
Jesus Cristo pode me perdoar sim, mas eu quero a perdição,
pois eu quero morrer nos teus braços como Eva nos de Adão,
limpar teu sexo com minha calça, te lamber todos os tênis!


Crua e assada
a carne perde o sabor,
mas tudo com uma salada,
torna a ter um novo valor!



Toma-me, Senhor!
Minha fé não é amor,
nem meu beijo é fiel,
mas atuo bem se me deres um bom papel!

Perséfone, Cleide Maria,
Stefâni, Glória Maria - quem diria!
Fantástico e Faustão,
sexo com nojo, sobejo de camarão!
Eu posso dançar ao som dos hinos religiosos,
posso cantar em nome de Deus e comer meninos gostosos,
porque a máscara pode tudo esconder,
mesmo que debaixo deste anjo haja um satânico michê!

Cabe tudo em mim - diz o Monsenhor - 
Cabe tudo, enfie até o fim!
Porque esta noite vamos rezar gosto ao Senhor!




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