quarta-feira, 27 de julho de 2011

O toque de despedida


Quando toquei tua voz naquela vez,
senti algo ir embora contigo.
Uma vez sonhei em te beijar,
mas a terra deu voltas e te longe de mim fez.
O mal se libertou quando tu o teu beijo me deste,
mas eu posso enfrentar tudo o que há de ruim em ti,
em mim.
Somos a história mais perfeita que eu tive como contar.
Toque meu corpo como a última vez.
Toque meu beijo com tua bela tez.
Esta é a valsa de nossa despedida,
é a vez última de cada uma de nossas vidas.


Serias o mesmo tu se porventura,
numa sala de tenebrosa tessitura,
um dia eu fosse estar?
Seríamos os mesmos nós que um dia foram se amar?


Quando tu te sentias tristes, eu era também.
Quando tu querias te machucar, minha voz
podia banir os demônios de tua mente,
mas agora eu te bani de mim, meu querer-bem.

O mal se libertou quando tu o teu beijo me deste,
mas eu posso enfrentar tudo o que há de ruim em ti,
em mim.
Somos a história mais perfeita que eu tive como contar.

Toque meu corpo como um certo alguém
que me ama, que me desejar sem desdém.
Esta é a valsa de nossa despedida,
é a última vez que quero te ver na vida.


Serias o mesmo tu se porventura,
numa sala de tenebrosa tessitura,
um dia eu fosse estar?
Seríamos os mesmos nós que um dia foram se amar?

Serias tu o mesmo se porventura este fosse nosso último dia na terra?
Serias tu o mesmo se por acaso eu te beijasse na frente da tua neta?
Serias tu o mesmo se porventura soubesses que nunca ninguém
mais vai te amar como eu?
Serias tu o mesmo se todo novo encontro fosse um novo adeus?

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