domingo, 21 de agosto de 2011

De meus pés pela Cidade



Passando pelas ruas
da cidade caída,
de sonhos e de pesadelos
passados carcomida,
sinto de repente
que te vejo por entre as nuvens,
mas é tolice:
tu não mais és aqui.
Ande nisso que eu disse.
Ande nisso que eu desejo.
Amar e amor são belos para se ter,
mas a dor da perda
me fez suplantar a vontade de viver...
Não existe eu sem ti.
Não existe motivo de eu existir.
As ruas passam pelas
janelas do buzão
e tudo parece diferente agora,
agora que tua presença é ilusão
que vem e volta ao além,
que vai e volta para as nuvens
de onde eu sei
que teus olhos não vão sair.
Ande nisso que eu disse.
Ande nisso que eu desejo.
Amar e amor são belos para se ter,
mas a dor da perda
me fez suplantar a vontade de viver...
Não existe eu sem ti.
Não existe motivo de eu existir.
Isso tudo parece tão errado!
De te ainda querer sou certo,
mas minha coragem de dizer
não vence o deserto
que nos separa agora,
que te levou pra depois das nuvens,
onde meu olhar não
pode dizer o quanto desejo a ti.

13 de Maio, Avenida da Universidade,
Benfica e por toda a Cidade
teu cheiro ainda exala.
Se eu tivesse como te provar
o quão forte é meu amor,
se eu tivesse como te mostrar
que nada mais é superior
à ligação entre mim e ti,
a ligação que em 25 se criou...
Tu sabes que ainda vivo aqui,
suspirando as lembranças de teu beijo e de ti...


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