sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

As Paradisiacais


Anéis giram ao meu olhar,
saturnando pelos ares do mar
ou além de onde posso ver
eles se beijarem, posso os perceber...

E diziam que os planetas todos iam terminar
quando 2000 ou aquário ao braço norte voltar,
mas o mundo nem as terras de por aí sabem
de nossas contas celestiais nem de nossos pactos
com deuses e entidade irreais. O mundo não
terminou de começar, todo final
é um novo início e um novo despertar...
Estrelas brilham no céu de Cassiopeia,
e eu quero viver esta Odisseia,
a aventura inominável de viver humanamente,
de nascer sabendo que sempre há um fim na frente
Paradisiacais são os terrenos do além daqui,
com suas virgens e ninfas celestiais, cheias
de seios e vaginas para se fecundar ao deus mar!
Os testículos caindo por sobre o oceano
e fecundando as terras marítimos como o sêmen
humano, pleno de adstringência e odor sanitário,
que nem o centaura poderia saber onde é o Sargitário...

Estrelas brilham no céu de Cassiopeia,
e eu quero viver esta Odisseia,
a aventura inominável de viver humanamente,
de nascer sabendo que sempre há um fim na frente
O sol vestido de ouro e com sua vestimenta estelar
enche o salão do vazio com sua luz, seu luminar,
mas são as jovens luas que respondem ao beijo
divinal dado por Javé ou por Zeus...Se sabe onde
tudo pode ter terminado, mas o começo sempre é dúvida
em mim e naqueles que quiseram se perguntar...
Eu continuo respondendo ao deus dentro de mim...

Estrelas brilham no céu de Cassiopeia,
e eu quero viver esta Odisseia,
a aventura inominável de viver humanamente,
de nascer sabendo que sempre há um fim na frente
E eles dizem o que quiserem a respeito do beijo inicial,
se foi de uma mulher para um homem, se de homem para homem
ou se de Vênus à Artemis...O universo dança silencioso
o seu minuet de consternação...A sabedoria universal
dos astros moventes ou dos cometas de poeira espacial
gira meu sonho de te ter aqui, Lua. Gira meu sonho der ser
interminável no meu desejo humano de um dia ser rememorado...


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