quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Perene Vaidade



Na perenidade da vaidade,
as meninas pintam seu cabelo de rosa,
de vermelho, de cores do vestido e além.
O cúpido sempre erra na pontaria
e aponta sua faca para quem não queria
ter um novo amor ou amar outro alguém.

Juntos e sem dinheiro, críticos, ferinos
e citadinos a gente segue correndo
pelas estradas da Cidade e pelo transito.
As pessoas querem ser perenes
e, silentes, seguem tentando ser solenes
no ato mundano de viver tão perdido.

Eu queria, pequeno amor,
apenas um movimento de paz
e não querer querer você assaz,
mas a dança é envolvente
e faz todos cantarem um tom além.
No Paraíso de estar com você,
eu caio nas estrada que nos separa.
Me agrada, me agrada ver você passar
e sentir que o teor etílico vai acabar.

Todos estamos perdidos na balada
e não é motivo ou razão cair na estrada
sem um pingo de amor auto-dirigido,
não é ruim se amar no escuro do permitido.



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