segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Ode Aos Meus Amigos



O mundo é cheio de tantas pessoas
e de tantos jeitos de viver,
que parece estranho achar diamantes
dentro de tanta bijuteria,
que parece não existir razão para encontrar
amor por entre tanta hipocrisia.
Às vezes perdido nos ditames do dever ser,
perdido nos temores do que há por vir.
Eu não quero voltar sozinho sem vocês aqui.

Que nem os que vagam pelas cidades
mortas de um tempo inlembrável,
caminhei por fogo e por amigos vampirescos,
mas achei a luz no fim do portal.
Existe um caminho que leva para longe
e que nem sempre se pode achar o final.
Às vezes calado pelo dom de ficar pensando,
eu me deparo amando toda revolução
que nasceu quando eu toquei meu rosto no chão.

Rolar no chão da boite,
dizer que odeia todos os que ali estão,
temer a morte e comer mais de um dogão.
querer dançar além da Biodança,
perder sexo por gangue de rockeiros,
temer, beijar, fazer amor no banheiro,
gemer, correr pelo chão descalço,
beijar com pimenta a boca de quem canta Carcará,
jogar cerveja na Beyoncé do Ceará se fazendo,
dançar quando se deve trepar (VENUS!),
falar inglês com baianos de por aqui,
não deixar ir embora: querer fugir!
Aquiles pode olhar um sexo delicioso,
mas não queria fazê-lo no quarto de sua mãe.
Gritando "pokébolas para um pokémon",
mas não brigue, não me deixe,
não parta com minha razão.
Muitos amores passaram, outros tantos não ficarão,
mas somos navegantes do Caos
sem Maria Betânia e sem The GaGa's Haus,
somos o perigo do começo,
o ponto final.

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